terça-feira, 30 de junho de 2009

True Blood - Review


* Nota: Leiam tranquilos, este review é Spoiler Free ^^ *



Devo confessar que minha primeira impressão de True Blood foi: "Whatta fuck?!?! Crepúsculo série?!" (apesar de eu gostar...). Vampiros? Leitura de pensamentos? Draminha oh-eu-a-amo-mas-como-quero-mordê-la? Mero engano. Melhor vício pós-Lost seria impossível de se encontrar! E devo acrescentar, semelhanças quase nulas com Crepúsculo - exceto talvez pelo nome do "galã-horroroso" Stephen Moyer e da autora dos livros Stephenie Meyer?
(Me pergunto se os produtores não quiseram fazer algum subliminar na hora de decidir o cast...)


True Blood é a história de um vampiro que se apaixona por uma humana e vice-versa. Até aí OK, tudo certo. Mas é a história de um vampiro que se apaixona por uma humana num contexto mundial em que os vampiros se mostraram pra sociedade, passaram a fazer parte dela, e obviamente a possuir direitos e deveres. Isso tudo graças à uma bebida sintética criada por um cientista japonês, a Tru Blood, que possui os nutrientes, ou seja lá o que diabos for, que os vampiros necessitam para permanecer vivos, sem precisarem matar. Ops, trouble. E qual é a graça de vampiros que não querem matar?!


Daí começa a trama muitíssimo interessante da série, sempre com algum suspense rolando no ar, matança comendo adoidada, as próprias pessoas-ou-não se comendo adoidadas (em ambos os sentidos...), personagens engraçados, personagens idiotas, personagens irritantes até não poder mais, uma música de abertura perfeita com "Bad Things". E não há só vampiros, até agora três tipos de criaturas apareceram, mas já foi dito que "há muito mais lá fora do que você gostaria de saber".


E aí vem a segunda temporada, que até agora tem se mostrado tão boa quanto sua predecessora, quiçá melhor. Agora é só esperar que saibam encerrar a série no tempo apropriado, ou que pelo menos saibam estendê-la com a mesma competência e qualidade de agora.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

The Night of The Walking Skull



































EDIT: Esqueci de agradecer a Puni Puni Poemi, pelos figurantes!

domingo, 28 de junho de 2009

Herói

- Tudo bem, tudo bem... nunca mais digo “são apenas goblins”. Mas...ah, o senhor bem que podia me contar uma história mais emocionante né?
- Hum...vou lhe contar a história de Lorde Althair.
- Ah... quem foi esse? Não é famoso, não deve ter feito nada importante!
- Sabe criança... se Lorde Althair não tivesse feito nada, você não teria este belo vilarejo para morar...

Eu tinha dezesseis anos quando isso aconteceu. Meus amigos tinham ido embora do vilarejo, cada um em busca de uma parte de um sonho próprio. Eu ficara. Amava aquelas terras e não queria me separar delas naquele momento. E, por causa dessa teimosia, tive um ano inteiro nada heróico. Arava os campos, tirava leite de vacas, dava comida aos porcos e cuidava das galinhas. Minha espada de madeira ficava quase que o tempo todo embaixo da minha cama, empoeirada. Estava ficando maluco, e cogitando fugir do lugar ao qual eu amava. Deixar tudo pra trás.

Foi quando conheci Lorde Althair.

Ele era um velho guerreiro, devia ter quase sessenta anos. Servira à guarda pessoal do rei e, enfim, estava voltando para sua terra natal, para gozar de uma merecida aposentadoria. Chegou na vila montado em um belo cavalo negro, de arção e sela militar. Trajava uma bela armadura de placas, polida e brilhante como prata nova. Tinha em sua cintura um par de espadas. Uma era longa e robusta, enquanto a outra era curta e mais afinada. Barreira e Ferrão, era como as chamava, e lembro que na época não entendia o nome da longa. “Ferrão” me parecia óbvio.

Lorde Althair foi para sua mansão. Uma grande casa de dois andares, toda de pedra, com telhado de palha nova. Tinha um estábulo na lateral esquerda, e todo o terreno era envolto por uma cerca branca de madeira. Lembro de ter ficado olhando para o velho enquanto ele cavalgava pra casa, junto com uma comitiva de quatro soldados e seis serviçais a escoltá-lo. Sorri amargurado. Jamais chegaria naquela posição ordenhando vacas! Mas a vila tinha sido a prisão na qual eu mesmo me encarcerei. Então parei de reclamar e retornei aos trabalhos diários.

E assim iam sendo meus dias. Monótonos e cinzentos. A espada de madeira apodreceu, e parte do meu espírito também apodrecia. Estava sentado na beira do rio que cruzava nosso vilarejo da marcação oeste até a marcação norte. A cada dois ou três minutos eu jogava uma pedra no rio e ficava olhando as ondulações. Naquela tarde ouvi passos, e me virei, avistando Lorde Althair. Usava calças simples, botas de cano alto e uma camisa branca de linho ou algodão, não me lembro. Tive a sensação de que aquele homem estava fazendo o mesmo que eu, e que, talvez, se sentisse tão prisioneiro quanto eu. Claro, tínhamos motivos diferentes. Ele, velho, com um corpo que não conseguia mais acompanhar seu espírito. Eu, jovem, com uma mente ainda não preparada para abandonar toda a segurança do que é familiar e seguir os impulsos de meu corpo.

Semanas depois, fomos atacados por Orcs.

Lembro-me de acordar no meio da madrugada ouvindo os gritos. Usando apenas uma calça e botas, saí de casa e vi o caos. Aquelas criaturas nojentas, medindo um metro e oitenta, empunhando lanças e espadas, trajando armaduras e urrando. Eram bestas que urravam de prazer a cada vítima caída. Alguns dos Orcs paravam frente às vítimas agonizantes ou mortas para lhes comer a carne. Tentei contar os Orcs, mas me perdi quando notei que deviam ser mais de trinta. Os soldados do vilarejo estavam sendo massacrados. Eu corri pela praça central, de cabeça baixa, até a casa de Lorde Althair. Diabos, ele era um grande herói e poderia dar conta desses monstros.
Acho que demorei uns dez minutos para chegar à entrada de sua mansão. O Lorde vinha já trajando sua armadura, com Ferrão desembainhada, e um escudo grande em sua mão esquerda. Meu coração se encheu de esperança.

Mas havia algo errado. Seus olhos... tão tristes... como se a vontade de continuar tivesse desaparecido dele.

Gritei pra ele e corri em sua direção. Ele me viu, e viu o Orc que me perseguia sem que eu tivesse notado. Investiu em nossa direção, e Ferrão rasgou a garganta da fera. O sangue negro escureceu o solo, e eu senti medo. Ele me olhou fundo nos olhos e disse algo como “Fique atrás de mim garoto”. Obedeci, e ele começou a avançar a passos lentos. Os Orcs começaram a convergir para cima dele. E o que vi naquele dia só posso descrever como miraculoso. Aquele homem velho e cansado matava Orc após Orc, com uma frieza de movimentos que me assustava. Cheguei a pensar que ele venceria sozinho.

Ledo engano.

O tempo é implacável, e corrói desde a montanha mais alta ao menor dos seres. Não fora diferente com Lorde Althair. Os Orcs o feriam cada vez mais, e cada vez menos ele conseguia causar danos maciços nas criaturas malignas. Ele então me olhou por cima de seus ombros, e acho que pude ver uma lágrima escorrer de seus olhos. Ele me disse “Garoto, pegue um cavalo e vá até a cidade vizinha! Peça Ajuda! Eu vou segurá-los”.

Os Orcs riram diante de tal bravata, e eu corri. Tinha medo e corri como nunca em direção ao estábulo de Lorde Althair. Montei no cavalo negro, e o instiguei a uma corrida forte, para que pudéssemos sair da vila. Olhei mais uma vez para a praça, e aquele velho guerreiro era agora o oponente de cerca de trinta Orcs. Sua armadura estava lascada em vários pontos. Seu sangue escorria por entre as placas prateadas. Seu escudo jazia no chão, quebrado. Ferrão tinha sido entortada por um machado Orc. Vi Lorde Althair me olhar por cima do ombro mais uma vez. Ele então sacou sua espada larga e bradou contra os Orcs. As últimas palavras que ouvi daquele homem ficaram marcadas à ferro na minha alma.

“Bestas! Hoje vocês entenderão o significado da palavra Barreira! É algo que se interpõe entre alguém e seu objetivo! E eu lhes juro, vocês não chegarão àquele garoto!”

Não fui seguido por Orcs. Cavalguei até chegar à cidade vizinha. Consegui ajuda, e cinqüenta cavaleiros responderam ao chamado e venceram os Orcs.

Naquela noite Lorde Althair Faleceu.

Naquela noite eu aprendi o que é ser Herói.

(Escrito ouvindo Godsmack - I Stand Alone)

sábado, 27 de junho de 2009

It's the Call, Baby!!!

EDIT: Eu acabei me confundindo e invadi o espaço do Rodox u__u desculpa, amigo...

Atendendo à avalanche de pedidos (Hey, se eu quiser sonhar, eu posso, tá?!), o Sub Ghadernal abre HOJE seu canal de comunicações direto!


Mas What'a Hell é esse canal de comunicações?


Através disso, queremos receber suas sugestões, críticas e, o mais importante, colaborações!!!

Agora sem exageros, recebi mesmo muitas perguntas do tipo "Ei, posso participar de alguma forma?", "Posso mandar minhas histórias engraçadas?"...

E agora, você (é, VOCÊ MESMO!) pode mandar qualquer tipo de coisa que você quiser, desde um texto sobre alguma coisa, quanto uma sugestão pra conto ou comic, E etc!!! Libere sua imaginação!


Participe!


Mande seu email para rafero13@gmail.com com o assunto "Blog"!

(esse assunto específico é pra eu poder classificar com as tags... eu tenho TOC, que foi? ¬¬)


Vamulá, galera!

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Hype





















- Source -






































































Só um "ps" pra agradecer à Cris, pelo modelo do casaco:

Ps.: Valeu, Cris!

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Rolando os Dados

Aproveitando esse micro espaço de tempo livre, vim apresentar mais uma atração do nosso blog, que será semanal.

*Tambores rufando*

A nossa sessão sobre RPG!! (sim, pura insistência minha, hehehehe) *Trovões no fundo*

E quais os objetivos dessa sessão?

Hum... falar sobre RPG! Qualquer coisa. Historias engraçadas de mesa, comentar lançamentos recentes, comentar regras, combos mega-mirabolantes e qualquer coisa que dê vontade de falar sobre o meu hobby favorito!

E como essa é a primeira, vou falar sobre duas coisas:

Primeira – O que é RPG?
-Não, não é reeducação postural global! É Role Playing Game (ou seja, Jogo de Interpretação de Personagens, em uma tradução aproximada).
Cada jogador cria um personagem e o interpreta, escolhendo as ações que ele toma. Seria como jogar videogame sem um controle físico, e sim com um controle vocal. Quando um jogador diz “vou tentar me equilibrar sobre o muro” todos na mesa estão vendo aquele jogador sentadinho ali, mas imaginam seu personagem (um acrobata, talvez) tentando se equilibrar em cima de um alto e estreito muro, por que não?

(E pra DESTRUIR um MITO: NÃO! O QUE É FEITO NO JOGO DE RPG NÃO INFLUENCIA EM NADA A VIDA REAL!)

Existe um jogador com um papel diferente dos outros. Esse é chamado de GM, DM ou, simplesmente, Mestre ou Narrador. Ele é como o roteirista do “filme” que vocês estão jogando. É responsável com colocar na frente dos personagens os desafios que irão enfrentar. (E é muito divertido! Hehehehe)

Os dados servem pra determinar se algo deu certo ou não. Quando brincávamos de faroeste ou polícia e ladrão, sempre tinha aquela discussão: “acertei você! Não, não acertou! Acertei sim! Eu tava escondido!”. No RPG os dados decidem se dá certo ou não.
Então, no caso ali de cima, o mestre diz “role os dados pra ver se você consegue se equilibrar no muro” e o jogador rolará os dados e verá.

Sim, parece um pouco confuso, mas depois da segunda ou terceira rolagem de dados, fica bastante intuitivo, juro ^^.

Segunda – O que são os Livros-Jogos?
-Antigamente existia uma série de livros onde você escolhe as ações do personagem principal. Mais ou menos assim:

“se você quer seguir para o castelo e salvar a princesa, vá para o parágrafo 341. Se você quer seguir para a caverna e salvar o dragão, vá para o parágrafo 564.”

E, dessa forma, a história se constrói parágrafo por parágrafo, com VOCÊ tomando as decisões pelo personagem principal! (Muito mais divertido que simplesmente ler uma história já pronta, rsrsrsrs – Ta bom, estou sim exaltando minha diversão)

Agora os livros-jogos estão sendo relançados (já estão nas livrarias títulos clássicos como O FEITICEIRO DA MONTANHA DE FOGO e A CIDADELA DO CAOS – que eu tenho aqui em casa, na edição antiga e surrada). Os preços estão muito bons (menos de R$20,00). Além disso, dá pra achar bastante fácil em sebos e vendas de livros usados (como vocês acham que eu comprei os meus?) por R$2,00 ou R$5,00.

Recomendo esses livros pra quem tem curiosidade de saber como é RPG e não quer, ou não tem como, se aproximar de um grupo de jogadores e experimentar uma partida na mesa. Recomendo também pros jogadores tarimbados e veteranos, porque as histórias dos livros-jogos são, além de divertidas, inspiração pra jogos na mesa.

E espero que aqueles que nunca jogaram em uma mesa fiquem com vontade de jogar, depois de uma aventura solo em um livro-jogo.

Bom, por hoje é isso. Semana que vem tem mais.

Que vocês rolem bons dados.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Vencendo Goblins

-Me conte sobre aquela vez em que vocês derrotaram uma Hidra de sete cabeças! Ou então, me conte sobre aquela vez em que lutaram contra aquele terrível Dragão de três chifres e seis asas! Ou ainda sobre a famosa Guerra dos Colossos!
-Hum...vou lhe contar sobre como nós derrotamos um bando de goblins bandoleiros.
-O que? Goblins? Ah, por favor... eles têm um metro de altura, aquela pele cinza cheia de manchas e bolhas, as menores armas do mundo e não colocam medo nem em criança! Quando os guerreiros da taverna falam deles sempre dizem “eram só uns goblins”.
-E você acha que nós começamos a carreira derrubando gigantes?

Eu tinha uns quatorze anos naquela época, carregava uma espada de madeira na mão e um sonho no peito. Queria ser um grande herói, daqueles que tem seu nome gravado na história, que são lembrados em conversas de tavernas e que os bardos cantam em suas canções. Eu era jovem e tinha amigos, e nos meus sonhos os meus amigos estavam lá, porque todo herói está também cercado por heróis. Éramos todos crianças com sonhos, e quando me lembro disso, um sorriso brota no canto do meu rosto.
Raleaf também carregava uma espada de madeira. Era um pouco mais baixo e mais magro que eu, mas seu espírito era algo que nos alegrava imensamente. Lembro que quando eu me calava, meio chateado, ele falava até não poder mais, e eu sempre acabava rindo ao invés de chorar.
Ordin era um moleque mais velho que eu, apesar de bem mais baixo, e ainda rio bastante ao lembrar o quanto ele detesta comparações com sua altura. Vivia dizendo que seria o maior ladino do reino, e que teria tesouros lendários, belas donzelas e que sempre escaparia da morte com um sorriso no rosto e piadas nos lábios. E, se bem me lembro, o fez várias vezes.
Ksoj era um garoto mais alto que eu, também era mais velho, era mais sério e mais soturno, por vezes parecendo se distanciar um pouco de nós, mas estando lá conosco. Tinha o dom natural da magia, ainda que sem treinamento, e sempre teve um pensamento bastante prático e estratégico.
Éramos amigos, companheiros e nos amávamos como irmãos. Éramos felizes.

Estávamos viajando pela floresta. Bem... "Floresta" é um termo muito grandioso, na verdade. "Viagem" também. O fato era que atravessávamos um bosque enquanto andávamos pra vila vizinha. Não me lembro o que íamos fazer lá, mas lembro que estávamos todos empolgados. Chuviscava. Eu tinha a espada apoiada nos ombros e a cabeça meio jogada pra trás. Estava rindo de alguma coisa engraçada que Raleaf contava, às gargalhadas. Ksoj andava um pouco atrás de nós, e acho que era o único que prestava atenção no caminho. Ordin andava na frente, e, se me lembro bem, cantarolava uma canção de um bardo bastante famoso. Éramos crianças, o mundo era maravilhoso e nada poderia acontecer conosco.

E então estávamos cercados por goblins.

Ksoj deu o aviso assim que notou, mas não pôde nos impedir de cair na arapuca. Seis goblins, com seu cheiro asqueroso, sua pele cheia de pústulas, suas lanças enferrujadas e seus sorrisos malignos. Falavam em uma confusão de sons, todos ao mesmo tempo, e entendíamos pouco, ou quase nada, do que diziam. Acho que queriam nosso dinheiro, ou talvez estivessem com fome e achavam que nós quatro seríamos uma boa refeição. Tive medo, disso me lembro vividamente. Segurei a espada na frente do corpo, com as duas mãos, em posição de combate. Só que nunca tinha entrado em um combate de verdade na vida.
Raleaf fez o mesmo, e pude ver que também sentia medo. Seu ombro direito tocou meu ombro esquerdo e ele ficou de lado para mim, olhando pra minha esquerda. Ordin pegou um pedaço de galho de árvore caído no chão. Ele não sorria. Seu ombro esquerdo tocou meu ombro direito e ele olhava para a minha direita. Senti mais do que vi Ksoj ficar de costas pra mim, e assim éramos um quadrado cercado por um círculo de goblins. Minha boca estava seca, engolia saliva com dificuldade, meus joelhos tremiam um bocado e minha respiração estava acelerada.
Os goblins atacaram primeiro, mais rápidos e mais experientes do que nós. Suas lanças nos provocaram alguns ferimentos logo de cara. Lembro que uma lança me atingiu um pouco acima do olho esquerdo, abrindo meu supercílio. Tenho a cicatriz até hoje. Ouvi Ordin grunhir enquanto um golpe de uma lança arranhou seu tornozelo. Acho que Ksoj e Raleaf foram feridos também. Foi naquela hora em que mais tive medo. Senti dor e os goblins continuavam sobre nós. E não tenho muito como explicar como vencemos.

Acho que os deuses rolaram bons dados pra nós.

Ksoj fez algum tipo de feitiço luminoso, que ofuscou a vista de dois goblins, e Raleaf aproveitou a oportunidade, acertando-os com a espada de madeira, deixando-os atordoados. Ordin golpeou o joelho do goblin que estava na minha esquerda, e eu bati na cabeça dele com a espada, fazendo-o cambalear. Sobravam ainda três goblins em bom estado. Um partiu pra cima de Ksoj, e outros dois vieram pra cima de mim e de Raleaf. Aparei um golpe de lança, por sorte, admito, enquanto Raleaf foi ferido na coxa e Ksoj se desviou de um ataque. Golpeei de cima pra baixo o goblin que tinha atingido Raleaf, acertando-o no ombro e fazendo sua lança cair no chão. Raleaf então acertou em cheio a cabeça do goblin cujo golpe eu havia aparado antes, colocando o bastardinho pra dormir. Ordin sorria e contava alguma piada infame enquanto acertava o goblin que tinha atacado Ksoj.
Éramos vitoriosos. Os goblins fugiram de nós. Nos sentimos deuses, mesmo cansados, tremendo, molhados de chuva e suor, com frio, sede, fome, feridos e doloridos. Éramos crianças com um sonho, e, embora tenhamos crescido desde então, dentro de nós continuamos a ser crianças com um sonho. Tivemos, e vamos continuar a ter, grandes desafios, mas cada adversário, grande ou pequeno, nos moldou como somos hoje.

Caminhamos muito antes de conseguir enfrentar gigantes.

(escrito ouvindo Through the Fire and Flames)

terça-feira, 23 de junho de 2009

Gigante
























segunda-feira, 22 de junho de 2009

Mais definições

Olá!
Postando hoje pra explicar tanto pra você quanto pra mim!

Eu pretendo manter uma frequência de um post de comics a cada três dias, e de texto nesse ínterim, embora, é lógico, eu possa postar mais do que esse tanto (nunca menos!).

Então, tem comic amanhã!

PelamordeDeus, stay with me!!!

Abraços e, pra matar a saudade,

.good day.

sábado, 20 de junho de 2009

Testando Web Comics