Do Tigre não possuo a imponência
Também nas montanhas não fiz residência.
Tive sorte e consegui sobreviver.
Até hoje e essa história
Poderei te fazer conhecer.
Pois as montanhas que citei
Não foram onde nosso heroi nasceu.
Ele, primogênito do rei,
Com o tempo
Teria um reino pra chamar de seu.
Diria que era um herdeiro imponente
Caso tal afirmação fosse pertinente.
Era óbvio a todos que olhassem
De perto ou longe sua seu semblante,
E suas asas constatassem.
“Uma aberração”, alguns exclamariam.
“História de e para bêbados”, outros diriam.
Porém, a confirmação deste boato
Só se deu após toda uma vila
Visse sua chegada do alto.
De onde vinha, não perguntaram.
Seus objetivos, ninguém questionou.
Apenas sua beleza,
Todos admiraram
E lamentaram quando voou.
Queriam saber de onde vinha
Para onde iria
O que desejava, o que procurava.
Mas isso só perceberam,
Quando somente a lembrança restava.
(Continua...)
3 comentários:
Irado cara, gostei muito! Espero a continuação do poema, e um dia vamos contar essa história por completo!
Pescou a referencia do Tigre?
Postar um comentário